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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Nelson Piquet causa polêmica e dispara contra Ayrton Senna: 'Sempre foi sujo'


Ex-piloto brasileiro não concordava com o estilo de Senna nas pistas das Fórmula 3 e 1

O DIA


Hungria - O que era para ser um bate-papo com jornalistas acabou virando um desabafo com fortes declarações. Nelson Piquet participava normalmente de um evento como um dos convidados de honra da 30ª edição do Grande Prêmio da Hungria de Fórmula 1, quando começou a falar de Ayrton Senna.


Nelson Piquet chamou o estilo de pilotagem de Senna de sujoFoto: Reprodução Internet

Segundo o "Blog do Ico", do portal UOL, em um determinado momento, o ex-piloto estava conversando com três jornalistas locais: Sandor Meszaros, Peter Farkas e Barna Zsoldos. No diálogo, o brasileiro lembrou momentos da sua carreira e também argumentou que Ayrton Senna teria escolhido atitudes sujas durante sua carreira na F-1.

Ele sempre foi muito sujo na sua carreira. Ganhou o campeonato de F-3 porque ele bateu no Martin Brundle, em Brands Hatch, na última corrida, acabou com o carro em cima. (O acidente a que Piquet se refere aconteceu em Oulton Park, na 17ª etapa das vinte realizadas). Fez o mesmo com Prost em 90 para ganhar o campeonato. Eu não concordo com isso. No automobilismo, você precisa ser limpo. Quer ser campeão? Tudo bem. Mas precisa ser limpo. Ele não era limpo na pista. Foi por isso que mostrei o dedo do meio para ele”, teria comentado Piquet.

O ex-piloto ainda falou sobre o episódio em que ele teria mostrado o dedo do meio para Senna no mesmo GP da Hungria. Piquet se defendeu.

"Você viu toda a ultrapassagem? Você viu as duas voltas anteriores? Olhando com calma, na primeira vez eu tento por dentro, e ele me empurra para o lado sujo da pista. E na segunda vez ele tenta fazer o mesmo. Mas ao invés de ir para a direita, eu coloco de lado pela esquerda e ele não esperava isso”, encerrou.


ALEMÃES ABRIRAM OS OLHOS - Igreja católica sofre perda recorde de fiéis na Alemanha


A igreja não consegue compreender o que afastou 280 mil membros de suas congregações

por Leiliane Roberta Lopes


 

A Conferência Episcopal da Alemanha divulgou recentemente que só em 2014 a igreja católica perdeu mais de 280 mil fiéis. O número é um recorde bastante negativo para a igreja que tem perdido membros todos os anos.

Ainda de acordo com a instituição, o número de 2014 tem 39 mil dissidentes a mais do que o ano de 2013 e o número é ainda maior se comprar à perda de 2010 quando escândalos de pedofilia afastaram 181.193 católicos das igrejas alemãs.

Hoje o número de alemães que se declaram católicos é de 24 milhões, o que representa 29,5% da população do país. Os números fazem com que o cardeal Reinhard Marx, presidente da Conferência Episcopal Alemã, lamente profundamente pela diminuição de seguidores.

A queda de fiéis é um fenômeno que as autoridades católicas não conseguem explicar, pois ao contrário do que aconteceu em 2010, o ano passado não apresentou nenhum fato marcante que pudesse afugentar os membros da Igreja Católica.

Na Alemanha todos os contribuintes deve se declarar católicos, protestantes ou sem religião e por isso é possível acompanhar a quantidade de pessoas que deixam de se afirmar como católicos.

Com informações O Povo, VIA GOSPEL PRIME

FORA MORO: "SÓ DEUS PODE JULGAR"

CARO LEITOR: FIQUE À VONTADE PARA DAR BOAS RISADAS COM O QUE TRANSCREVEMOS ABAIXO

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Os pecados mortais e a operação Lava-Jato

Deus misericordioso sempre perdoa tudo no sacramento da penitência 


São Paulo, 31 de Julho de 2015 (ZENIT.org) Edson Sampel | 175 visitas


A chamada operação policial Lava-Jato trouxe à sirga uma cópia de crimes. Sem embargo, surdiram outrossim os eventuais pecados dos envolvidos. Nem todo pecado é um delito castigado pelo Estado. Por exemplo, o adultério é um pecado mortal, porém, não é mais uma infração punida pela autoridade pública. 

Quase todo crime é igualmente um pecado; exemplificando: a prática do homicídio, tipificada no artigo 121 do código penal, implica um pecado gravíssimo. Quem mata outrem vulnera a comunidade política e ofende Deus, o dador da vida. Eis o quinto mandamento da lei de Deus: “não matarás!”

Há dois jaezes de pecado: o pecado venial e o pecado mortal. Este produz a ocisão da graça santificante, vale dizer, bloqueia o liame entre Deus e a criatura. Aquele, de pequena monta, torna-nos paulatinamente lânguidos e, por conseguinte, proclives à perpetração de um mal maior.

Como saber se minha ação ou omissão constitui um pecado mortal ou um pecado venial? É fácil! Se meu comportamento lanhar um dos preceitos do decálogo (dez mandamentos[1]), então, cometo um pecado mortal, porquanto dá-se o decesso da graça divina. Os dez mandamentos de Deus, encontradiços no testamento velho, correspondem à normativa de direito divino natural e, portanto, têm de ser referendados pelo Estado. Desta feita, v. g., o artigo 5.º, caput, da constituição federal, não criou o direito à vida, nem tampouco o direito à propriedade. A lex legum apenas legitimou direitos naturais preexistentes, legiferados antanho pelo próprio Criador do universo.

Os condenados na operação Lava-Jato, aparentemente, - só Deus pode julgar! - pecaram máxime contra o sétimo mandamento: “não roubarás”. A regra hermenêutica, segundo a qual o direito penal se interpreta stricto sensu, aplica-se perfeitamente à ética ou à moral. Nada obstante, é mister compreender os dez mandamentos numa perspectiva mais ancha, ao lume dos textos da bíblia, os quais subsomem, embasam, desdobram e explicitam cada uma das dez proibições decretadas pelo Altíssimo nos imperativos que perfazem o decálogo. Não se trata de uma inteligência extensiva da lei criminal; tal procedimento mefistofélico resta coibido em qualquer sociedade, civil ou religiosa, em virtude de uma injunção de direito divino natural, que manda interpretar o direito penal estritamente, quer no ordenamento jurídico, quer no ordenamento moral.

Alguns dos judicialmente sentenciados na mencionada operação podem, ainda, haver pecado contra o décimo mandamento: “não desejarás as coisas alheias”. Ora, o alheio, na hipótese em comento, é o erário. Observe-se a prescrição tipicamente moral deste mandamento, caracterizada pelo emprego do verbo “desejar”. Para o direito pouco importa a cogitação ou o pensamento do agente. Posso querer furtar um relógio, mas se eu não externar esta ideia, ao menos com certos preparativos, não violo nenhuma lei estatal.

Alvíssaras! Existem remédios à mão dos que efetivamente profligaram um desses mandamentos: a confissão para os réus católicos e um ato de contrição perfeito para os acatólicos. A confissão ou a penitência é o sacramento instituído e promulgado por nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Jo 20, 22-23), administrado há dois mil anos pela Igreja católica. É imperioso que o réu esteja arrependido da corrupção ativa ou passiva e se acuse num confessionário, diante de um padre. Aliás, basta que o penitente tema o castigo póstumo (inferno), ou seja, é suficiente um ato de contrição imperfeito ou atrição. Que grande regalo nos ofertou o divino fundador da Igreja católica! Fora do confessionário, é dizer, diretamente com Deus, em oração, só mesmo a contrição perfeita, isto é, o arrependimento gestado a partir da detestação do lapso pecaminoso e de um amor pungente por Deus, algo nem sempre fazível para o comum dos mortais, mormente para pecadores contumazes, useiros e vezeiros em se locupletar à custa da fazenda do povo brasileiro.

(31 de Julho de 2015) © Innovative Media Inc.

Fonte: http://www.zenit.org/

A primeira cigana a concluir um doutorado na América Latina


Aluna da UnB é primeira cigana a concluir doutorado na América Latina. Paula Soria teve de deixar seu grupo, que preza a oralidade e rejeita a escrita, para estudar. 
Em sua tese, analisa os estigmas atribuídos aos romà na literatura
Paula Soria (à esquerda) e sua orientadora Sara Almarza

UnB Agência

A tese de 330 páginas e a dissertação, de 112, foram pouco para preencher a necessidade e a vontade de estudar de Paula Soria. Agora doutora em Literatura pela Universidade de Brasília (UnB), a pesquisadora, que pertence ao grupo romà – nomenclatura para ciganos, ratificada durante o I Congresso Mundial Romani, realizado na Inglaterra em 1971 –, espera que sua história seja exemplo para que outras romani possam trilhar trajetórias acadêmicas sem abandonarem seu povo.

Apesar dos obstáculos que teve de enfrentar para chegar ao título, Paula se prepara para continuar no caminho da pesquisa. “Tem muita coisa para escrever ainda. Meu desejo era começar e não parar nunca mais”, afirma Paula, que já pensa em desenvolver outro trabalho, abordando estudos culturais, para aprofundar o tema pelo qual se diz apaixonada.

Oriunda de uma comunidade que valoriza a oralidade e rejeita a escrita, começou os estudos aos 10 anos de idade, quando teve a permissão de seus pais. O combinado era que ela, assim como as outras romani que ingressavam na escola, deixasse os livros para se casar, aos 15 anos. Seu casamento já estava arranjado, mas Paula tinha sede de aprender desde criança.

Para seguir com seu sonho, a menina teve de deixar a casa dos pais e a família romani – de quem pôde reaproximar-se e ganhar algum apoio só depois de muito tempo. Nessa trajetória, contou com a ajuda de amigos e, posteriormente, do marido não-romà para seguir com os estudos. Terminou o ensino básico, o superior e se formou jornalista na Universidad Nacional Autónoma de Honduras (UNAH). Seguiu pela Argentina e, já no Brasil, graduou-se no curso de Artes Cênicas da UnB.

“Na minha cultura tem muitos artistas e a gente acaba achando que tem que ser artista também”, afirma a romani, com bom humor. “Mas eu sempre gostei de literatura e já na minha graduação comecei a buscar disciplinas nesse campo para entender um pouco mais daquele mundo que me fascinava desde pequena”.

No mestrado – realizado no Departamento de Teoria Literária e Literaturas da UnB –, Paula analisou, entre outros, dois romances do rom argentino Jorge Nedich e discorreu sobre a influência das representações literárias na realidade étnica romani e de que forma validaram as imagens negativas sobre os romà; também abordou a dificuldade de ruptura com esses padrões estigmatizados.

No doutorado, deu sequência aos estudos e buscou obras de autores não-romà de diversas nacionalidades que tratavam dos romà com diferentes abordagens – a maioria delas, segundo a pesquisa, preconceituosas e estereotipadas – e livros de escritores romà contemporâneos. De acordo com Paula, estes tentavam desconstruir tais introjeções e construir uma nova identidade.

“Procurei privilegiar o olhar de dentro para fazer algo crítico, mostrar como os romàs pensam. E para que não houvesse tanto estranhamento, tentei fazer uma espécie de tradução do que os escritores apresentam e o que aquilo significa dentro da comunidade”, explica Paula.

Sua orientadora nos dois trabalhos, Sara Almarza, diz que foi uma oportunidade de grande aprendizado em muitos assuntos. “Foi uma honra ter orientado essa pesquisa. Tenho 25 anos de Universidade de Brasília e este foi o trabalho de maior envergadura que já fiz”, exclama, orgulhosa, a professora.

MULHERES ROMANI

Paula Soria lembra que, em boa parte dos grupos, as mulheres ainda são minoria, subalternizadas pelas sociedades majoritárias e por uma cultura interna ainda patriarcal e sexista. “Elas têm que seguir o marido, obedecê-lo, trabalhar só com ele. Em grupos como o meu, as mulheres ainda têm que ir pras ruas ler mãos porque é uma tradição, mesmo que não precise. Então, aquela que consegue romper com tudo isso e ser escritora, traz uma voz muito diferente, de minoria dentro da minoria e que sobressai muitíssimo”, analisa a romani que é a primeira mulher “cigana” a concluir o doutorado na América Latina.

Segundo sua pesquisa, antes dela houve um homem rom que também chegou ao título no Brasil e sua temática se referia à Biologia. Nos demais países da América Latina, não há registros de mulheres romani doutoras.

Em sua tese, Paula afirma que, mesmo não sendo maioria entre os escritores no mundo, não são escassas as escritoras romani que se aventuram a escrever poesias, contos e romances de grande literalidade e engajamento social.

“São elas que carregam consigo a responsabilidade de transmitir a cultura, a tradição e os costumes para as novas gerações e que hoje são, visivelmente, as principais protagonistas das mudanças no seio do grupo étnico”.

Paula Soria pôde observar ainda que a literatura ou a escrita não representam perda de elementos intrínsecos ao âmbito da oralidade, enaltecida pelos romà, mas permite o resgate e o registro da memória étnica e possibilita o reconhecimento desse povo perante a sociedade.

“Tenho interesse que conheçam outros aspectos do meu povo, da existência da literatura romani, do seu significado no contexto étnico atual. Dialogo com várias questões relacionadas a estereótipos, preconceitos, estigmas e a invisibilidade e silenciamentos históricos, tentando provocar também uma espécie de transformação do pensamento do leitor de minha tese ou dos artigos que penso escrever em relação aos romà" conclui.

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/

Delator da Lava Jato fez repasse de R$ 125 mil à igreja evangélica





Propina foi paga 
pelo lobista
Júlio Camargo

A Polícia Federal descobriu que o lobista e delator da Operação Lava Jato Júlio Camargo (foto) repassou R$ 125 mil para uma igreja em Campinas (SP) da Assembleia de Deus Ministério Madureira.

O repasse foi feito entre 2008 e 2015. Até a agora, não há informação se a transferência ocorreu em uma única parcela ou em várias.

A PF obteve a informação ao analisar a contabilidade das Piemonte e Treviso, empresas que Camargo usava para repassar propina no esquema de corrupção na Petrobras. A Justiça quebrou o sigilo bancário das duas.

Camargo e os pastores da Assembleia de Deus não quiseram falar sobre o assunto.

Camargo é beneficiário da delação premiada. Em seu mais recente depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, ele afirmou que tinha sido pressionado pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a lhe pagar propina de US$ 5 milhões. 

Cunha é ligado a lideranças da Assembleia de Deus.

AD recebeu dinheiro de propina da Petrobras

Com informação das agências e foto de reprodução de imagem do Youtube.




Leia mais em http://www.paulopes.com.br

Rádio ATEIA - CHARLES AZNAVOUR - Ontem, quando eu era jovem ...


Tema com melodia belíssima, mas com letra terrivelmente verdadeira. 


Na minha idade, refletir sobre o passado (o ontem - Yesterday), traz nostalgia, sentimento de culpa, arrependimento, vontade de voltar atrás e corrigir um monte de erros imperdoáveis. Mas, o tempo só avança, inflexível, intransigente, inexorável, impiedoso.

O que me resta é pedir escusas aos que desconsiderei, não amei como mereciam, magoei, afrontei, até desrespeitei, voluntária ou involuntariamente e seguir mais um pouco, buscando corrigir-me, de sorte que as virtudes suplantem os vícios.

O que me consola, um tantinho, é saber que ninguém foi/é perfeito.


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Yesterday When i was young 

Yesterday when I was young,
The taste of life was sweet as rain upon my tongue,
I teased at life as if it were a foolish game,
The way the evening breeze may tease a candle flame;
The thousand dreams I dreamed,
The splendid things I planned I always built, alas,
On weak and shifting sand;

I lived by night and shunned the naked light of day
And only now I see how the years ran away.

Yesterday
When I was young,
So many drinking songs were waiting to be sung,
So many wayward pleasures lay in store for me
And so much pain my dazzled eyes refused to see,
I ran so fast that time and youth at last ran out,
I never stopped to think what life was all about
And every conversation I can now recall concerned itself with me, me and nothing else at all.

Yesterday the moon was blue,
And every crazy day brought something new to do,
I used my magic age as if it were a wand,
And never saw the waste and emptiness beyond;

The game of love I played with arrogance and pride
And every flame I lit too quickly, quickly died;

The friends I made all seemed somehow to drift away
And only I am left on stage to end the play.
There are so many songs in me that won't be sung,
I feel the bitter taste of tears upon my tongue,
The time has come for me to pay
For yesterday When I was young.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

DEMOROU!!! - Anvisa quer substituir uso de animais por métodos alternativos em testes


A medida pode levar à redução do uso de animais em alguns dos testes feitos pelas empresas que atuam nas áreas reguladas pela agência, como cosméticos, medicamentos e outros produtos para a saúde


FOLHAPRESS



A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quinta-feira (30) uma resolução que reconhece a aplicação de métodos alternativos ao uso de animais em pesquisas para desenvolvimento de produtos.

A medida pode levar à redução do uso de animais em alguns dos testes feitos pelas empresas que atuam nas áreas reguladas pela agência, como cosméticos, medicamentos e outros produtos para a saúde.

Em geral, os animais são utilizados na chamada fase “pré-clínica” das pesquisas, em testes que visam dar informações preliminares da segurança e toxicidade. Caso esses testes sejam satisfatórios, a pesquisa passa para a “fase clínica”, em humanos.

Hoje, 17 métodos alternativos ao uso de animais têm o reconhecimento do Concea (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal). A cada nova validação no conselho, é dado o prazo de cinco anos para as empresas se adaptarem às novas normas.

O problema é que, até o momento, não havia uma recomendação da Anvisa sobre o uso desses métodos em procedimentos que já têm alternativas validadas pelo Concea, o que gerava confusão às empresas.

Para o diretor Ivo Bucaresky, a resolução visa fazer com que os laboratórios passem a substituir, em até cinco anos, o uso de animais pelos novos métodos.

Entre os procedimentos já validados pelo Concea, estão alternativas capazes de avaliar o potencial de irritação e corrosão da pele e dos olhos, além da absorção e sensibilização geradas na pele após o uso de um produto.

“Estamos aceitando a posição do Concea, de que, no prazo estabelecido, só poderão ser aceitos os métodos alternativos. As empresas devem começar a fazer essa migração”, explica.

Ele lembra que, apesar do interesse da agência, isso não significa, porém, que os animais deixarão de serem utilizados em todas as partes do processo. “Existem muito poucos métodos hoje reconhecidos internacionalmente e já validados. Não adianta achar que daqui a quatro anos vamos ter todas as pesquisas substituídas”, pondera.
Pesquisas

O pedido para o reconhecimento dos métodos já havia sido feito à Anvisa pelo Concea em maio de 2014. Desde então, o tema passou a ser analisado pela agência.

A redução – ou até eliminação – do uso de animais em testes é uma reivindicação antiga de entidades de proteção animal.

O tema também ganhou projeção nacional em 2013, quando um grupo de cerca de cem ativistas invadiu o Instituto Royal, em São Roque (SP), em protesto contra o uso de cães da raça beagle em testes de laboratório.

Na época, o laboratório negou que houvesse maus-tratos e disse que seguia todos os padrões internacionais e nacionais voltados para a pesquisa com animais.

Fonte: GAZETA DO POVO

Ameaçada, advogada de delatores da Lava Jato diz que vai abandonar profissão



“Vou zelar pela segurança da minha família, dos meus filhos. Decidi encerrar minha carreira na advocacia. Fechei o escritório”, afirmou a advogada

Em entrevista ao ‘Jornal Nacional’, defensora afirma querer zelar pela segurança da família

AGÊNCIA O GLOBO


A advogada Beatriz Catta Preta, defensora de nove delatores da Operação Lava Jato, afirmou, em entrevista ao “Jornal Nacional”, da TV Globo, que pretende abandonar a profissão por se sentir ameaçada. “Por zelar pela segurança da minha família, dos meus filhos, decidi encerrar minha carreira na advocacia. Fechei o escritório”, afirmou a advogada, em entrevista que será exibida na noite desta quinta-feira.Veja também

Catta Preta comunicou, na semana passada, ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Federal Criminal do Paraná, que estava deixando os seus clientes. A advogada chegou a ser convocada para depor na CPI da Petrobras, para explicar a origem dos seus honorários. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entendeu a convocação como uma tentativa de intimidação. Nesta quinta-feira (30), no início da noite, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, concedeu liminar para dar à advogada o direito de não responder a perguntas de integrantes da comissão.

Questionada sobre os honorários, a advogada disse que o valor não chega nem perto da metade de R$ 20 milhões - valor especulado por outros advogados -, e que todo o dinheiro que ganhou foi depositado em contas no Brasil.

Sem citar nomes, a advogada disse receber ameaças “de forma velada”. Segundo Catta Preta, tudo mudou quando ela foi convocada para depor na CPI da Petrobras. “(A intimidação) Vem dos integrantes da CPI”, disse a advogada na entrevista. 


Catta Preta disse que as ameaças contra ela começaram após o consultor Júlio Camargo, em depoimento, afirmar que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu pessoalmente a ele US$ 5 milhões em propina. “Sim, vamos dizer que aumentou essa pressão, aumentou essa tentativa de intimidação a mim e a minha família (após o depoimento de Júlio Camargo)”.

Catta Preta ainda informou ao Jornal Nacional que todos os depoimentos dados por Julio Camargo foram realizados com a apresentação de documentos e provas.

Fonte; http://www.gazetadopovo.com.br/

Parada gay em Jerusalém tem seis feridos por ataque a faca



Judeu ultraortodoxo que foi condenado por ataque similar em 2005 voltou a ser preso



FOTO: EMIL SALMAN (EFE) / VÍDEO: ATLAS

Um judeu ultraortodoxo causou pânico nesta quinta-feira durante a parada do orgulho gay de Jerusalém ao esfaquear seis pessoas em pleno centro da cidade. O agressor, que foi imediatamente detido, havia saído da cadeia há duas semanas depois de cumprir uma pena de dez anos por uma agressão semelhante em 2005, informou a polícia israelense.

Todos os feridos têm cerca de trinta anos e dois deles estão em estado grave, de acordo com os serviços de emergência. Várias testemunhas relataram que um ultraortodoxo surgiu no meio da multidão e começou a gritar e esfaquear várias pessoas antes de ser contido por diversos agentes

O agressor, Yishai Schlissel, havia esfaqueado três pessoas na parada do orgulho gay de Jerusalém há dez anos, informou à imprensa um porta-voz da polícia.

Jerusalém é uma cidade onde a religião está muito presente e onde a homossexualidade ainda tem dificuldades para se afirmar publicamente. Na manifestação desta quinta-feira participaram cerca de 5.000 pessoas, segundo a polícia, que escoltou o desfile temendo que ativistas de ultradireita, que consideram a homossexualidade uma aberração, provocassem confrontos com os participantes.

Porta-vozes da comunidade gay israelense disseram ter ficado chocados “ao ver que incidentes violentos desse tipo ainda aconteçam em 2015”, informou o jornal israelense Haaretz.

O ataque foi severamente condenado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que prometeu que o peso da lei cairá sobre o culpado e garantiu que em Israel a liberdade individual é um valor fundamental. “Devemos garantir que em Israel todos os homens e mulheres possam viver em segurança na forma que escolherem”, afirmou em um comunicado.

Fonte: http://brasil.elpais.com/

Beijo causa mais câncer do que bebida e cigarro


Por Redação Yahoo! Brasil | Eita! – qua, 29 de jul de 2015



(Foto: Thinkstock)
Cigarro e bebida sempre são relacionados à saúde do ser humano como fatores agravantes e capazes de produzir doenças. Entretanto, um médico australiano destacou uma prática comum do dia a dia do ser humano e que pode ser tão letal quanto o tabaco e o álcool: o beijo. 

Mahiban Thomas é chefe de cirurgia maxilo-facial, de cabeça e pescoço no Hospital Real Darwin, na Austrália. Segundo ele, em entrevista ao jornal “Metro”, o beijo pode ajudar a transmitir o vírus do papiloma humano, o HPV, uma família de vírus que pode levar ao cancro. 

A relação entre câncer e o HPV é bem conhecida, mas na maior parte das vezes é relacionada ao câncer cervical. 

O médico explica que, de acordo com levantamentos feitos na América, 70% dos cânceres de cabeça e pescoço estão restritamente ligados ao HPV, superando assim o álcool e o tabaco. 

A incidência da transmissão do vírus através do beijo aumenta caso haja sexo oral momentos antes, lembrou ainda Thomas. Além disso, beijar vários parceiros também pode ampliar a chance de contrair o vírus. 

“Se alguém beijou mais de seis pessoas o risco de contrair o HPV é maior, e se alguém beijar acima nove pessoas o risco é significativamente mais elevado,” comentou Thomas.

Pesquisas mostram avanço de suicídio entre policiais brasileiros


Fernanda da Escóssia - Do Rio de Janeiro para a BBC Brasil

Segundo estudo com 224 PMs do Rio, ao menos 50 disseram já ter pensado em suicídio

Pesquisas acadêmicas apresentadas no 9º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no Rio, jogaram luz sobre um tema ignorado nas estatísticas oficiais de violência: o suicídio de policiais militares, civis e federais brasileiros.

Encarregados de salvar e proteger cidadãos, policiais pensam na própria morte como saída para uma rotina marcada pelo alto estresse, pelo risco, pelo afastamento da família e pela convivência com o lado mais sombrio da vida – crime, tráfico, pedofilia e perdas constantes dos companheiros de trabalho.

Uma das pesquisas, realizada pelo Laboratório de Análise da Violência da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), entrevistou 224 policiais militares do Rio de Janeiro. Deles, 22, ou seja, 10%, declararam ter tentado suicídio. Pelo menos 50 disseram ter pensado em suicídio em algum momento da vida.

Todos foram voluntários a participar da pesquisa.

A pesquisa Suicídio e Risco Ocupacional na PM do Rio de Janeiro começou em 2011, como atividade de pós-doutorado da professora Dayse Miranda. Os números finais estão no prelo e foram repassados com exclusividade à BBC Brasil.

Junto com os resultados, numa iniciativa inédita no país, será lançado este ano oGuia de Prevenção de Suicídio da Polícia Militar do RJ, com dados e sugestões de como abordar o problema, tanto como questão de saúde individual como com ações institucionais.

“Quando começamos a pesquisar, só conseguimos autorização do comando da PM porque havia certeza de que o problema não existia. Agora estamos trabalhando em parceria com o comando e temos todo apoio”, relata Dayse Miranda, que coordenou a pesquisa.

Da parceria com a PM surgiu o GEPeSP (Grupo de Estudos e Pesquisas em Suicídio e Prevenção), que reúne pesquisadores da Uerj e da polícia. A professora coordena também um trabalho sobre suicídio em todas as PMs brasileiras, sob encomenda do Ministério da Justiça.Estudo sobre suicídio entre PMs começou como atividade de pós-doutorado da professora Dayse Miranda

O tema do suicídio na PM já havia aparecido num outro levantamento do LAV, sobre letalidade da ação policial. Uma única pergunta tratava de suicídio, e 7% dos entrevistados disseram ter pensado em se matar.

Os dados chegaram a ser apresentados em maio numa audiência pública na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). No painel realizado no Fórum de Segurança pública foi possível aprofundar o debate e ver que o problema não é só da PM do Rio.
Mais dados

Outra pesquisa feita com policiais fluminenses, intitulada Saúde Mental dos Agentes de Segurança Pública, foi apresentada por Patricia Constantino, do Claves (Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli), da Fundação Oswaldo Cruz.

A equipe do Claves ouviu 1.58 policiais civis de 38 unidades, e 1.108 PMs de 17 batalhões. Patrícia participou de todas as entrevistas e assina o livro resultante da pesquisa, junto com Maria Cecília Minayo e Edinilsa Ramos de Souza.

"Os policiais relatam profundo sofrimento psíquico, tristeza, tremores, sentimento de inutilidade. Muitos confessam que usam drogas lícitas e às vezes ilícitas. Os policiais se sentem constrangidos em admitir isso. Muitas vezes o médico que o atende é de patente superior, então ele não vê ali o médico, vê o oficial", conta a pesquisadora.

Segundo ela, os dados indicam que a taxa de suicídio entre PMs é 3,65 vezes a da população masculina e 7,2 vezes a da população em geral. A taxa de sofrimento psíquico revelada pela pesquisa do Claves, que se transformou em livro, foi de 33,6% na PM e 20,3% na Polícia Civil. 
A delegada da PF Tatiane Almeida fez estudo sobre casos de suicídio na corporação

Outro problema apontado por todos os pesquisadores é a falta de estatísticas confiáveis. Muitos registros de suicídio não são informados pelas corporações. E muitos casos registrados como mortes de policiais em acidentes são, na verdade, suicídios disfarçados.

Em muitos Estados brasileiros, as famílias dos policiais perdem direitos caso a morte seja por suicídio.

O major Antônio Basílio Honorato, psicólogo da PM da Bahia, relatou a dificuldade de tratar do tema com a tropa. Segundo ele, a média em seu Estado tem sido de cinco casos anuais de suicídios de policiais militares. “Pode parecer um número baixo, mas sabemos que está abaixo da realidade”, afirmou.
Isolamento

Diante da dificuldade de estatísticas, a delegada de Polícia Federal Tatiane Almeida, mestra em Sociologia pelo Instituto Universitário de Lisboa, concentrou-se nos relatos angustiados dos colegas para escrever a dissertação Quero morrer do meu próprio veneno, sobre o suicídio na PF.

Constatou, por exemplo, que as tentativas de suicídio são mais frequentes entre policiais que se aposentam.

“O policial fica isolado da sociedade. Não sabe ser pai, ser marido. Quando perde o distintivo, fica sem saber o que fazer. Outro ponto é que está na nossa formação suspeitar sempre do outro. O policial acha que todo mundo é ruim e ele é o herói. E não aceita ser visto como fraco”, disse a delegada.

Na plateia, vários policiais, fardados ou à paisana, acompanhavam o debate, que aconteceu na tarde de ontem (quarta-feira, 29). Alguns se arriscaram a falar.

Heder Martins, subtenente da PM de Minas Gerais e assessor parlamentar do deputado federal e policial Subtenente Gonzaga (PDT-MG), disse que, só este ano, houve 6 suicídios em sua corporação.

“Anteontem um colega tentou se matar dentro de uma delegacia. Ontem, outro se matou no interior. Tinha sete anos de serviço”, contou.

“No ano passado, dois colegas da PM se suicidaram no dia do meu aniversário, 24 de junho. Foi o pior dia da minha vida, porque fiquei pensando na minha vida profissional, no que valia ou não a pena fazer”, disse Edson Maia, subtenente da PM de Brasília.

Ele trabalha no setor de inteligência, mas é voluntário num serviço de prevenção ao suicídio.

Entre as estatísticas esparsas e o relato da angústia, o alerta dos pesquisadores é para que as polícias repensem, na formação e no treinamento dos policiais, o fortalecimento psíquico.

“O policial angustiado não faz mal só a ele e à sua família. O policial angustiado é pior para a sociedade, porque vai para a rua para extravasar esse sofrimento”, afirmou a delegada Tatiane Almeida.
'Policial não é máquina'

O chefe do Estado-Maior da PM do Rio, coronel Róbson Rodrigues, também apresentou nesta quinta-feira no Fórum de Segurança Pública, realizado na sede da Fundação Getúlio Vargas, dados sobre o sofrimento psíquico dos policiais e admitiu que essa é uma preocupação da corporação.

Diagnóstico realizado pela PM do Rio entre policiais de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) constatou que 70% deles relataram ter algum tipo de sofrimento psíquico, de depressão a dificuldades de relacionamento.

O problema é mais frequente, segundo o levantamento, justamente nas áreas mais conflagradas e com maior número de confrontos. Rodrigues destacou que os números são uma amostra e não se referem ao conjunto da PM.

Questionado especificamente sobre a pesquisa do suicídio, disse que o suicídio é uma realidade, além de um tabu, e que há uma preocupação em criar políticas de acompanhamento do policial que está em sofrimento psíquico e que pode vir a atentar contra a própria vida.

“Como gestor, a gente precisa construir programas e políticas institucionais em apoio a esses policiais que estão em sofrimento mental. A percepção de uma segurança pública militarizada, que levou a pensar o policial como uma máquina de guerra, também gerou problemas”, afirmou Rodrigues.


CONSTRANGEDOR - CANTORA DEIXA CAIR A "TOALHINHA SANITÁRIA"

Revuelo por la 'toallita sanitaria' que se le cae a una cantante de entre las piernas
El vídeo de la actuación de la mexicana Patricia Navidad se ha hecho viral tras verse como 'algo' blanco se le escurre de la entrepierna

Flípalo | 17/07/2015 - 10:08h | Última actualización: 17/07/2015 - 10:37h

La cantante Patricia Navidad en su vergonzoso momento 
Youtube


Barcelona. (Redacción).- Vergüenza máxima es lo que debe haber pasado Patricia Navidad, una cantante mexicana cuyo nombre ha dado la vuelta al mundo, pero no por su magnífica voz. El motivo ha sido el vídeo de su actuación en el programa de televisión Despierta América, donde la artista tuvo la mala suerte de perder algo muy íntimo mientras cantaba. Algunos afirman que se trata de una compresa, mientras que ella misma ha aclarado que sólo se trata de un kleenex para el sudor. Sea lo que sea, el vídeo del momento ha circulado como la pólvora por internet y las redes siguen discutiendo sobre la procedencia de ese objeto blanco que le cae de la entrepierna.

El incidente de Paty Navidad está siendo todo un ejemplo de viralidad. El vídeo lleva más de tres millones de visitas y diversos medios se están haciendo eco del mal rato que pasó la cantante en directo. Ahora bien, la artista e ha apresurado a desmentir con cierta ironía que lo que se le cae de la entrepierna sea un producto de higiene íntima. A través de su cuenta de Twitter ha asegurado que no era más que un pañuelo para secarse en sudor, y haciendo un juego de palabras afirmando que ella nunca "tira la toalla", ha pretendido restar importancia a las imágenes que ya circulan por todo el mundo.




CONTRA GREVE DE FOME, ISRAEL ALIMENTARÁ PRISIONEIROS NA MARRA


Israel aprueba ley que contempla la alimentación forzosa de presos

La huelga de hambre es una de las pocas medida de presión que tienen los presos palestinos para protestar contra vulneraciones de sus derechos

Internacional | 30/07/2015 - 10:02h | Última actualización: 30/07/2015 - 21:17h

Un niño palestino pasa junto a varios carteles con los rostros de Hosni Sawalha y Mohamed Sawalha, presos ahora liberados que permanecieron encarcelados en una prisión israelí desde 1989, en la localidad de Azmut 

EFE


Jerusalén, 30 jul (dpa) - El Parlamento de Israel aprobó hoy una ley que contempla la alimentación forzosa de presos en huelga de hambre, una medida de presión que utilizan con frecuencia los presos palestinos.

La nueva norma permite ahora que los encarcelados acusados de delitos de terrorismo sean alimentados a la fuerza cuando su vida o salud corran peligro, informa hoy la web de noticias "Ynet".

Algunas organizaciones de derechos humanos rechazan la práctica de la alimentación forzosa. "La huelga de hambre es con frecuencia el único medio que tienen los presos para protestar contra encarcelamientos ilegales o condiciones humanas en las prisiones", señaló la Asociación de Médicos por los Derechos Humanos en un comunicado.

La agrupación considera que la alimentación forzada es una forma de tratamiento denigrante e inhumano.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

ICAR INSTIGA DOAÇÕES PARA SI PRÓPRIA, EM DETRIMENTO DE PARTIDOS POLÍTICOS


Cidadãos do "primeiro mundo" preferem que os seus impostos sejam dados à Igreja do que a partidos políticos

A Igreja Católica não é a única opção religiosa feita livremente, apesar de que a maioria dos italianos a preferem 


Roma, 29 de Julho de 2015 (ZENIT.org) Jorge Henrique Mújica | 

Deveria acontecer em qualquer democracia que afirme ser tal, mas, para efeitos reais só acontece em alguns países do mundo: os cidadãos decidem livremente que uma parte dos seus impostos seja destinada para o financiamento de sua própria religião e o Estado canaliza essas contribuições para a religião que o cidadão deseja. Não se trata, portanto, de que o Estado financia a Igreja, como às vezes se escuta, mas, simplesmente que seja facilitado que uma parcela do dinheiro dos cidadãos seja destinada aonde os próprios cidadãos livremente desejem.

Um país onde isso acontece é a Itália. Dados de 2015 (relacionados à declaração de impostos de 2014) do Departamento de Finanças do Ministério de Economia revelam que nesse país o 37% dos contribuintes escolhe concretamente pela Igreja católica como beneficiária de recursos. Apenas um 2% dos contribuintes decidem financiar partidos políticos.

Traduzido em números esse 37% é igual a mais de 18.929.945 contribuintes de um total de 41.320.548 e a mais de 1 bilhão de euros (1,245 para ser mais exatos). A Igreja Católica não é a única opção religiosa feita livremente, apesar de que a maioria dos italianos a preferem (a Igreja Evangélica Valdense tem um 1,46% equivalente a 40,2 milhões de euros; a União das Comunidades Judaicas italianas tem um 0,21% equivalente a 5,8 milhões de euros; a Igreja Evangélica Luterana tem um equivalente de 0,15% que são 4,1 milhões de euros; a Assembleia de Deus na Itália tem um 0,12% equivalente a 1,5 milhões de euros).

O 2% dos contribuintes que financiam partidos políticos representam apenas 16,518 pessoas de um total de 40.989.567. Isso significa que 325 mil euros aos partidos políticos, dentre os quais os mais eleitos são o PD (eleito por 10,157 pessoas, o que representa 199 099 euros), a Liga do Norte (escolhido por 1,839 pessoas, o que representa 28.140 €) e uma série de outros partidos eleitos minoritariamente.

E o que faz a Igreja Católica com esse dinheiro? Literalmente milagres: mantém seus templos e casas, sustenta o clero, ajuda os países em desenvolvimento e, acima de tudo, promove e mantém milhares de iniciativas sociais (escolas, clínicas, hospitais, orfanatos, refeitórios sociais, etc.) em favor dos mais pobres. Todos estes "milagres" têm nomes e rostos. Portanto, no interesse da máxima transparência, a Igreja Católica reflete todo esse trabalho colocando os testemunhos de alguns dos que beneficiam da sua ação espiritual, humana e pastoral por meios do "Basta perguntar-lhes" ("Chiedilo a loro”: http: //www.chiediloaloro.it/). Um site análogo de transparência é o que tem a Igreja Católica da Espanha (veja http://www.portantos.es/xtantos2015/).

Quando a questão dos subsídios para a Igreja Católica emerge em alguns países com marcadas características anti-cristãs (por exemplo, México e França, para citar apenas alguns exemplos), os campeões do laicismo levantam a voz, muitas vezes de palanques políticos de esquerda. Argumenta-se que o Estado não pode financiar a Igreja esquecendo que não se trata de que o faça o Estado: trata-se simplesmente de que o Estado facilite que os seus cidadãos decidam onde querem destinar os seus impostos. Curiosamente não se coloca em dúvida os subsídios milionários que – sem consultar os contribuintes – recebem os grupos políticos. Seria interessante promover iniciativas neste sentido. Então, talvez, os partidos políticos valorizariam mais o dinheiro de seus cidadãos.

(Publicado em http://actualidadyanalisis.blogspot.com.br/ e traduzido por ZENIT)
(29 de Julho de 2015) © Innovative Media Inc

EUA investigam se Guantánamo abriga agentes cancerígenos


Advogada pede a evacuação das instalações depois de sete casos entre militares e civis



Algumas das instalações judiciais em Guantánamo. / AP


A Marinha dos Estados Unidos analisa a queixa de uma advogada que pede a evacuação de parte da base militar da baía Guantánamo (Cuba) depois que pelo menos sete pessoas —militares e civis— que trabalharam nos julgamentos de prisioneiros contraíram câncer. O jornal Miami Herald contabilizou desde 2008 nove casos de câncer, dos quais três terminaram em morte.


“Levamos muito a sério qualquer preocupação sanitária”, afirmou num comunicado a porta-voz da base naval Kelly Wirfel. “Trabalhando com funcionários especialistas em meio ambiente e saúde, a Marinha está analisando a queixa para identificar as medidas que podem ser tomadas em relação a essas preocupações”.

A queixa, apresentada ao Escritório do Inspetor-Geral do Departamento de Defesa, pede que sejam retiradas e submetidas a exames médicos as pessoas das instalações judiciais da base, segundo a agência Reuters, que na terça-feira deu a conhecer o documento. Também é pedida uma investigação sobre a possibilidade de a base de Guantánamo — que tem uma área de 116 quilômetros quadrados ao sudeste de Cuba — abrigar agentes cancerígenos.

A queixa, apresentada por uma militar que trabalhou durante vários anos na base, não alega que os casos de câncer tenham afetado os prisioneiros de Guantánamo suspeitos de terrorismo. Os campos do centro de detenção, criado em 2002, depois dos atentados do 11 de Setembro, estão em outra área da extensa base e abrigam atualmente 116 acusados.

As pessoas afetadas podem ter sido expostas a agentes cancerígenos numa instalação que armazenava gasolina

O presidente Barack Obama havia prometido fechar a prisão até 2010, depois de acusações de tortura, mas o bloqueio do Congresso às transferências de presos para os EUA fez naufragar sua estratégia.

O documento considera que as pessoas afetadas podem ter sido expostas a agentes cancerígenos quando trabalharam e dormiram numa instalação judicial que no passado armazenava gasolina para aviões. Segundo o Herald —que cobre detalhadamente o dia a dia de Guantánamo—, trata-se de uma velha preocupação dos advogados das questões de saúde da instalação, onde estão pendurados cartazes que recomendam não beber água das torneiras. A queixa também cogita que um edifício, sede inicial dos julgamentos dos acusados, poderia conter amianto.

Na última década, cerca de 200 pessoas trabalharam nas instalações judiciais de Guantánamo. Normalmente, os advogados só viajam à ilha quando há um julgamento ou vão conversar com seus clientes. As comissões militares estiveram envolvidas em polêmicas desde que foram criadas, em 2003. A base abrigou 779 acusados, mas só 8 foram julgados e condenados.

A queixa não alega que os casos de câncer tenham afetado os presos de Guantánamo

Os sete casos de câncer, segundo oHerald, foram diagnosticados em anos recentes e são de tipologias distintas. Nos últimos 13 meses, morreram três dessas pessoas, com idades entre 35 e 52 anos. A última morte —de Bill Kuebler, comandante da Marinha que atuou como advogado entre 2007 e 2009 para o canadense Omar Khadr, que chegou à prisão quando adolescente— ocorreu há duas semanas.

Dois médicos consultados pela Reuters disseram que, sem informações mais detalhadas, será difícil determinar se o número de diagnósticos de câncer é anormal. Segundo eles, sete casos entre 200 pessoas pode ser uma quantidade normal em se tratando de cânceres de tipos distintos e pessoas maduras. Mas seria anormal se fossem jovens e sofressem do mesmo tipo de câncer.

Fonte: http://brasil.elpais.com/
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    Juiz do caso Curuguaty confessa julgamento-farsa contra camponeses


    30 anos de prisão: 'A mídia paraguaia quer a sentença'

    Leonardo Wexell Severo (*) | Assunção - 29/07/2015 - 10h55


    “A mídia quer a sentença”. O anúncio do juiz Ramón Zelaya, responsável pelo julgamento dos camponeses de Marina Cue, no município de Curuguaty, evidenciou nesta terça-feira o jogo de cartas marcadas do mais do que viciado processo. Para o governo paraguaio, os latifundiários e sua mídia, que utilizaram o confronto ocorrido no dia 15 de junho de 2012 para justificar o impeachment do presidente Fernando Lugo, a meta é penalizar os trabalhadores sem-terra com até 30 anos de prisão.

    Ao negar aos advogados que recém assumiram o caso o direito a um estudo pormenorizado de mais de 7.200 páginas dos autos do processo e marcar para a próxima segunda-feira, 3 de agosto, o reinício do julgamento, Ramón Zelaya expôs as vísceras do judiciário paraguaio, intimamente ligado aos poderes político e econômico. Afinal, disse, é preciso atender aos meios de comunicação. E eles têm “pressa”.

    “Esta é uma confissão expressa da total ausência de independência do judiciário paraguaio”, declarou o juiz brasileiro Jonatas Andrade, membro da Associação dos Juízes pela Democracia e um dos observadores internacionais do caso Curuguaty, que vieram a Assunção acompanhar o processo. Em geral, ressaltou Jonatas, “o judiciário é contra as maiorias de ocasião, pois precisa estar apegado ao Estado de direito, à Constituição, à legislação. Nunca vi um juiz assumir desta forma que sua decisão é para atender a imprensa, isso é estupendo. No Brasil até ocorre, mas não se diz”.

    Os jornais ABC Color, Última Hora e Extra, assim como todas as principais emissoras de rádio e televisão do Paraguai voltaram à carga desde segunda-feira com “o julgamento sobre a matança que tirou Lugo”. Imagens editadas de soldados da polícia chegando ao assentamento de Marina Cue e sendo teoricamente “emboscados” por “camponeses covardes” são repetidas à exaustão, para que a população embarque na campanha desinformativa, julgue e condene. Como se fosse crível que 60 camponeses, 25 deles crianças e mulheres, pudessem fazer frente a mais de 320 militares fortemente armados e contando, inclusive, com helicópteros.

    Agência Efe
    Presidente do tribunal Ramón Trinidad durante julgamento nesta segunda

    Rubens Villalba, Felipe Martínez, Luis Olmedo, Adalberto Castro, Arnaldo Quintana, Néstor Castro, Lucía Aguero, Fani Oledo e Dolores López Peralta são acusados por tentativa de assassinato, invasão de imóvel alheio e associação criminosa. Alcides Ramón Ramírez e Juan Carlos Tílleria de associação criminosa e invasão de móvel, e Felipe Nery Urbina responde por fugir da perseguição penal. A jovem Raquel, que tinha então 17 anos, é acusada de invasão de imóvel alheio, associação criminosa e cumplicidade de assassinato. O caso de Felipe é uma boa demonstração da violação dos direitos humanos: ao tentar ajudar a um dos feridos, foi preso e torturado durante três dias. Outros camponeses não tiveram tanta sorte e foram assassinados pelas costas, a sangue frio.

    “Enfrentamento” pré-fabricado

    Há três anos, 17 pessoas morreram depois do “enfrentamento” iniciado por franco-atiradores, com projéteis de armas privativas das Forças Armadas. Após tiros dispersos, ouvem-se nove segundos de disparos de armas semiautomáticas. O cenário lembra Ponte Laguno, na Venezuela, onde atiradores de elite da CIA assassinaram tanto apoiadores do presidente Hugo Chávez como oposicionistas, provocando uma sangrenta confrontação. A atuação dos profissionais da morte em Caracas e em Curuguaty teve por objetivo fomentar o caldo de cultura para a derrubada dos dois presidentes e sua substituição por nomes mais palatáveis a Washington. Com a mobilização popular, Chávez resistiu e venceu. Lugo foi derrubado menos de uma semana após a matança. O plano neoliberal de concessões e privatizações chegou logo em seguida.

    À frente da ação em Curuguaty encontrava-se Erven Lovera, chefe do Grupo Especial de Operações (GEO), irmão do tenente-coronel Alcides Lovera, chefe da segurança do presidente Lugo. Reconhecido pela capacidade de diálogo, Erven Lovera foi um dos primeiros a cair morto enquanto conversava com a liderança do movimento, dando início ao tiroteio.

    Considerado uma “testemunha chave” por ter denunciado a presença de franco-atiradores que teriam começado a conflagração, o camponês Vidal Vega foi assassinado em dezembro de 2012 na porta de sua casa. “O fato é que os camponeses não tinham armas de grosso calibre e os policiais foram mortos com armas de guerra. Os tiros vieram de franco-atiradores desde o monte e do helicóptero”, relata Mariano Castro, pai de Nestor e Alberto, presos, e de Adolfo, assassinado.

    Havia um pedido de desapropriação para fins de reforma agrária dos dois mil hectares de Curuguaty, mas, ao contrário disso, a Justiça, atendendo aos interesses da família Riquelme – vinculada à ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989) -, solicitou uma prospecção do local, para saber se havia intrusos. Algo totalmente anormal, já que em 2004 o presidente Nicanor Duarte havia assinado um decreto determinando a destinação das terras a trabalhadores rurais.

    Representante da Organização de Luta pela Terra, Lidia Ruiz ressalta que “no Paraguai, 90% da propriedade está concentrada em mãos de apenas 2% da população, grande quantidade delas terras do Estado que passaram a mãos privadas de forma fraudulenta”.

    Mães da Praça de Maio

    Aos 85 anos, com o tradicional “pañuelo” na cabeça e ostentando orgulhosa a foto do filho desaparecido na Argentina, Nora Morales Cortinias, das mães da Praça de Maio, hipotecou solidariedade aos lutadores pela terra, manifestando-se em defesa de um processo “limpo e transparente, para que se faça justiça”.

    Conforme o advogado Roque Orrego, “um aspecto fundamental do que ocorreu foi a tortura e a execução em Marina Cue”, questionando o fato de que nenhum policial tenha sido responsabilizado nem se encontre no banco dos réus.

    “Em primeiro lugar, a terra era pública, Marina Cue significa Terras da Marinha em guarani, portanto não devia ter havido nenhuma ação policial. O dito proprietário pediu o despejo ilegalmente e até hoje, três anos depois, esta questão ainda não está resolvida. A justiça está completamente dominada, há um caráter de classe, os pobres são discriminados e sua luta é criminalizada”, afirmou a paraguaia Marielle Palau, do Centro de Investigações Sociais (BASE). Na avaliação de Marielle, “o que ocorreu em Curuguaty evidencia a impunidade e a perversão do poder judiciário, ao mesmo tempo em que reforça a necessidade da solidariedade e de fortalecer a pressão sobre o governo”.

    Membro da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (Renap), o brasileiro Rodrigo de Medeiros condenou a postura do juiz paraguaio de se submeter ao ritmo da mídia. “Um dos espaços que violam ou legitimam a violação se dá no sistema de justiça. Por isso a importância de se observar as garantias dos acusados para sua defesa em sociedades tão desiguais, em que o poder econômico e político influenciam negativamente na realização da justiça”, sublinhou.

    Reprodução/ Facebook
    Observadores internacionais acompanham julgamento; entre eles, Nora Cortiñas (primeira à esq.) e Severo (terceiro a partir da esq.)

    Para Alirio Garia, secretário de Solidariedade e Direitos Humanos da Fensuagro (Federação Nacional Sindical Unitária Agropecuária de Colômbia), “é preciso garantir um julgamento justo a estes homens e mulheres que estão lutando pela terra e foram vítimas de uma armação criada pelos poderosos do Paraguai para dar o golpe de Estado em Lugo”. “Estão utilizando métodos abusivos para aterrorizar os camponeses. Precisamos estar vigilantes”, ressaltou.

    Os promotores José Sarza e Jalid Rachid - filho de Blader Rachid, ex-presidente do Partido Colorado, controlado por Stroessner - mantêm a versão de que os camponeses “prepararam uma emboscada”, sendo os responsáveis pelas mortes. Sarza, que ordenou a brutal ação policial em Curuguaty, foi processado recentemente por corrupção ativa, ao exigir mais de 15 mil dólares de um proprietário rural para ordenar a expulsão de assentados.

    Desmontando Curuguaty

    Produzido pelo Serviço de Justiça e Paz do Paraguai (Serpaj), o vídeo Desmontando Curuguaty Desmontando Curuguaty documental completo (VÍDEO) traz elementos imprescindíveis para compreender o grau de manipulação a que a opinião pública vem sendo submetida. Vamos aos fatos:

    1. As terras fazem parte da empresa Finca 30, da Industrial Paraguaya SA, que em agosto de 2007 doou dois mil hectares para a Armada Paraguaia. Até hoje seguem inscritas como se fossem da Industrial Paraguaya, sem que a Justiça tenha se manifestado sobre de quem é a propriedade, reivindicada para fins de reforma agrária. O fato é que até o momento da agressão policial as terras não pertenciam a Campos Morumbi nem poderia ter sido emitido documento para o despejo. O primeiro vício do processo é que o juiz José Benitez, de Curuguaty, havia aprovado uma investigação do local, não a retirada das famílias. O juiz determinou uma medida e a polícia executou outra. “Era bastante precisa a ordem: ir como para um combate”, declarou José Almada, soldado do GEO.

    2. A versão de que os camponeses teriam preparado uma “emboscada”, divulgada pelo promotor Jalil Rachid é completamente fantasiosa. Para o advogado Vicente Morales, “35 camponeses com seus filhos e mulheres emboscarem 324 policiais com helicópteros, metralhadoras, coletes, capacetes, escudos e granadas me parece absurdo”.

    3. Um helicóptero sobrevoou desde cedo o acampamento filmando e tirando fotos. Conforme gravação do comissário Roque Fleitas, chefe da Agrupação Aeroespacial, a aeronave estava equipada com sofisticada tecnologia e gravava todos os detalhes da operação. Ao mesmo tempo em que filmava, o helicóptero transmitia automaticamente para uma base de dados da polícia. A filmagem nunca apareceu. Semanas depois, o fiscal Rachid disse que o equipamento não estava funcionando.

    4. Armados em situação de ataque, inclusive com fuzis automáticos, a polícia invade em duas colunas. Os camponeses ficam cercados. Se ouvem inicialmente tiros isolados e, logo depois, nove segundos de tiros de armas semi-automáticas que, conforme admitiu o próprio promotor, não foram encontradas com os camponeses.

    5. Entre as “escandalosas irregularidades” apontadas pelos advogados estão as escopetas velhas e até uma arma de ar comprimido que não foram utilizadas, além de foices e facões. Entre o pacote de falsificações está o fato de que muitas coisas mudaram de lugar entre uma foto e outra, sempre para incriminar os camponeses, vários deles já mortos. No dia 25 de junho se incorporou como “evidencia” uma escopeta calibre 12 achada próxima a Curuguaty e que, segundo o próprio dono, havia sido roubada no dia 22 de junho. Ou seja, uma arma pretensamente usada pelos camponeses jamais esteve com eles.

    6. O promotor notifica a defesa no dia 16 de outubro de 2012 para que participe de uma “perícia fundamental” para o processo. Detalhe: dita “perícia” havia ocorrido quatro dias antes, no dia 12 de outubro.

    7. “Não há conexão entre as supostas armas que dispararam com as balas que encontraram dentro dos corpos. Este nexo causal não existe”, enfatiza o advogado Vicente Morales. “O fiscal monta um cenário e sustenta uma tese onde a polícia é simplesmente vítima de um ataque”, concluiu.

    (*) Leonardo Wexell Severo é jornalista e observador do julgamento de Curuguaty

    Fonte: http://operamundi.uol.com.br/