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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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sábado, 30 de novembro de 2013

OS TRAMBIQUES DA FAMÍLIA DE MÁRIO COVAS


Consultoria ligada a cartel doou para tucanos
Empresa de indiciado no escândalo foi a segunda maior doadora da campanha de filho de Covas


Fausto Macedo, Fernando Gallo, Ricardo Chapola - O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - A Focco Tecnologia, empresa de ex-diretores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) suspeitos de envolvimento com o cartel metroferroviário em São Paulo, foi a segunda maior doadora da campanha do vereador tucano Mário Covas Neto, o Zuzinha, em 2012.

A consultoria também deu dinheiro, em menores quantidades, a outros políticos do PSDB na campanha de 2010, que hoje estão no primeiro escalão do governo Geraldo Alckmin (PSDB): o secretário estadual de Meio Ambiente e deputado estadual licenciado Bruno Covas e o secretário estadual de Energia e deputado federal licenciado, José Aníbal.

Sócios da empresa, os ex-diretores da CPTM João Roberto Zaniboni e Ademir Venâncio de Araújo foram indiciados pela Polícia Federal sob suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro, formação de cartel e crime financeiro. Zaniboni foi condenado pela Justiça da Suíça por lavagem de dinheiro.

A Focco já recebeu R$ 32,9 milhões do governo paulista entre 2010 e 2013 por serviços de consultoria. Ela assinou contratos para "supervisão de projetos" com CPTM, Metrô, Agência Reguladora de Transportes do Estado (Artesp), Secretaria de Transportes Metropolitanos e Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).

A PF aponta Zaniboni e Araújo como "intermediários no pagamento de propinas" para beneficiar cartel no sistema metroferroviário suspeito de atuar nos governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.

Zuzinha e Bruno Covas são, respectivamente, filho e neto do ex-governador Mário Covas. Este era o governador em 1998, ano em que a multinacional alemã Siemens sustenta ter começado a operar o cartel no setor metroferroviário do Estado. Covas morreu em 2001, foi sucedido pelo então vice, Alckmin, atual governador, que terminou o seu mandato.

A Focco doou R$ 50 mil para Zuzinha em 2012, ano da primeira campanha do filho de Covas. Era a segunda maior doadora do total de R$ 904,7 mil que o vereador declarou ter recebido. Ele ficou em oitavo lugar nas eleições, com 61 mil votos, e assim conquistou uma das 55 cadeiras do Legislativo municipal.

Em 2010, a consultoria de Zaniboni e Araújo já havia doado para as campanhas do sobrinho de Zuzinha, Bruno Covas, e de José Aníbal. Bruno acabaria se tornando o deputado estadual mais votado, com 239.150 votos. Ele contou com uma doação de R$ 2 mil, e Aníbal com uma de R$ 4 mil.

O atual secretário de Energia do Estado ainda recebeu uma doação de R$ 2 mil do consultor Arthur Teixeira, apontado pelo Ministério Público como lobista do cartel. Aníbal foi eleito como o 19.º deputado federal mais bem votado, com 170.957 votos.

Todos dizem que as doações foram regulares e atenderam às exigências da Justiça Eleitoral.

Desligamento. Zaniboni e Araújo, sócios da Focco, foram os primeiros agentes públicos a serem indiciados pela Polícia Federal no inquérito que investiga o cartel dos trens - há outros indiciamentos envolvendo o cartel, mas no setor de energia.

Zaniboni foi diretor de Operações e Manutenção da CPTM entre 1999 e 2003, e Araújo foi diretor de Obras e Engenharia da estatal entre 1999 e 2001. Zaniboni se tornou sócio da Focco em 2008, quando já estava fora da estatal do governo tucano. Após ter seu nome envolvido com o escândalo do cartel, em agosto deste ano, ele deixou a sociedade com Araújo.
Fonte: ESTADO DE SP

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Cientistas identificam 'arma secreta' de ataque dos cavalos marinhos



Cavalos marinhos não são tão lentos e estranhos como imaginávamos. Segundo uma pesquisa feita por cientistas americanos, esses animais são na verdade engenhosos e cruéis predadores.

Essas belas criaturas são famosas por serem péssimas nadadoras, mas elas escondem uma arma secreta que as permite se aproximar bem devagar de suas presas, sem despertar atenção.

Seu focinho peculiar é moldado para criar poucas ondulações na água, disfarçando sua aproximação a pequenos crustáceos.

Para suas vítimas, os cavalos marinhos são como monstros do mar, dizem os cientistas da Universidade do Texas, em Austin, responsáveis pela pesquisa.

"O cavalo marinho é um dos peixes mais lentos que conhecemos, mas é capaz de capturar uma presa que nada a uma velocidade incrível", disse Brad Gemmell, autor do estudo divulgado na publicação científica Nature Communications.

As presas, nesse caso, são copépodes, crustáceos muito pequenos que são a comida favorita dos Syngnathidae, a família de peixes que incluí os cavalos marinhos e os peixes-agulha.

Quando os copépodes detectam ondas formadas por seus predadores, eles fogem à velocidades de mais de 500 comprimentos corporais por segundo - o equivalente a um humano de 1,80m nadando a 3.200 km/h.

Ataque mortal

"Os cavalos-marinhos conseguem surpreender o fujão mais talentoso do mundo aquático", diz Gemmell.

"Em condições calmas, eles capturam presas em 90% das tentativas. É uma taxa muito elevada, e queríamos saber o porquê."

Cavalos marinhos usam um método conhecido como alimentação pivô: seus longos pescoços agem como uma mola, que lhes permite girar rapidamente a cabeça e aspirar sua presa.

Mas essa aspiração só é eficaz em distâncias curtas, de cerca de um milímetro. E o ataque ocorre em menos de um milissegundo.

Até agora era um mistério como essas criaturas de olhar manso conseguem se aproximar de suas presas sem serem detectadas.

Para resolver esse dilema, Gemmell e seus colegas estudaram o cavalo-marinho anão (Hippocampus zosterae), das Bahamas e dos Estados Unidos.

Os cientistas estudaram o 'Hippocampus zosterae' para entender a alimentação pivô

Eles filmaram em 3D o movimento da água em torno deles, usando a técnica de holografia, com um microscópio equipado com uma câmera digital a laser e de alta velocidade.

Eles descobriram que o formato do focinho dos cavalos-marinhos minimiza o movimento da água na frente de sua boca antes do ataque.

Outros peixes pequenos com cabeças mais arredondadas, como peixes esgana-gata (Gasterosteus aculeatus), não têm essa vantagem, dizem os pesquisadores.

"É como uma corrida armamentista entre presa e predador, e o cavalo marinho desenvolveu uma boa maneira de chegar perto o suficiente e tornar a distância para o ataque bastante curta", diz Gemmell.

"Em geral as pessoas não pensam em cavalos marinhos como predadores incríveis, mas eles realmente são."

Fonte: BBC

Hidrelétricas 'impulsionam desmatamento indireto' na Amazônia


João Fellet
Da BBC Brasil em Brasília


Floresta foi desmatada no entorno das usinas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte (foto)

Ao defender a construção de hidrelétricas na Amazônia, o governo federal costuma citar o argumento de que essas usinas são menos poluentes e mais baratas que outras fontes energéticas capazes de substituí-las.

Entre ambientalistas e pesquisadores, porém, há cada vez mais vozes que contestam a comparação e afirmam que o cálculo do governo ignora custos e danos ambientais indiretos das hidrelétricas. Para alguns, esses impactos colaterais influenciaram no aumento da taxa de desmatamento da Amazônia neste ano.

Há duas semanas, o governo anunciou que, entre agosto de 2012 e julho de 2013, o índice de desflorestamento na Amazônia cresceu 28% em relação ao mesmo período do ano anterior, a primeira alta desde 2008.

Paulo Barreto, pesquisador sênior da ONG Imazon, atribui parte do aumento ao desmatamento no entorno das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia, e da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.

Segundo ele, as hidrelétricas atraem migrantes e valorizam as terras onde são implantadas. Sem fiscalização e punição eficientes, diz ele, moradores se sentem encorajados a desmatar áreas públicas para tentar vendê-las informalmente.

No caso de Belo Monte, Barreto afirma que o desmatamento em torno da usina seria menor se o governo tivesse seguido a recomendação do relatório de impacto ambiental da obra para criar 15 mil km² de Unidades de Conservação na região.

Uma pesquisa do Imazon, da qual Barreto é coautor, estima que o desmatamento indireto causado pela hidrelétrica atingirá 5.100 km² em 20 anos, dez vezes o tamanho da área a ser alagada pela barragem.

Na bacia do Tapajós (PA), onde o governo pretende erguer uma série de usinas, ele diz a área desmatada indiretamente chegará a 11 mil km².

Fórmula do desmatamento

O engenheiro Felipe Aguiar Marcondes de Faria desenvolve em seu projeto de PhD na Universidade Carnegie Mellon (EUA) uma fórmula complexa. Ele pretende incluir os efeitos indiretos da construção de hidrelétricas na Amazônia – como o desflorestamento gerado por imigração ou especulação fundiária – no cálculo das emissões de carbono das obras.

Desmatamento indireto causado por Belo Monte pode atingir até 5.100 km² em 20 anos, diz estudo

A conta, que mede a liberação de gases causadores do efeito estufa, normalmente leva em conta somente as emissões geradas pela perda de vegetação e pela degradação da biomassa na área inundada pelas barragens.

"Se a construção de uma hidrelétrica implicar taxas de desmatamento superiores às de locais onde não existem tais investimentos, nós poderemos acrescentar esse desmatamento extra ao balanço de carbono do projeto".

O pesquisador diz ainda que, além de valorizar terras e atrair imigrantes, a construção de hidrelétricas pode estimular o desmatamento ao melhorar as condições de acesso à região, expondo florestas antes inacessíveis.

Faria também questiona os cálculos que exaltam o baixo preço das hidrelétricas em comparação com outras fontes de energia. "As diferenças não consideram adequadamente os custos socioambientais desses empreendimentos".

Ainda assim, avalia que o Brasil não pode excluir a hidroeletricidade de seus planos de expansão do sistema energético. Para ele, a modalidade oferece grandes vantagens em relação a outras fontes de energia, como flexibilidade para atender à variação da demanda e dispensa de importação de matérias-primas.

Faria defende, no entanto, que o governo mude sua postura quanto às hidrelétricas na Amazônia.



"O desenvolvimento hidrelétrico na Amazônia deveria ser visto não como uma barragem no rio, mas sim como uma chance de criar um novo paradigma de desenvolvimento sustentável"


Felipe de Faria, engenheiro

"O desenvolvimento hidrelétrico na Amazônia deveria ser visto não como uma barragem no rio, mas sim como uma chance de criar um novo paradigma de desenvolvimento sustentável para uma região, que crie condições para a manutenção das unidades de conservação e terras indígenas, investimentos em educação e ciência e melhora na saúde da população."

Porém, para o procurador-chefe do Ministério Público Federal no Pará, Daniel César Azeredo Avelino, a construção de hidrelétricas na Amazônia não tem sido acompanhada pela manutenção de áreas protegidas.

Nos últimos anos, o governo reduziu Unidades de Conservação para facilitar o licenciamento das hidrelétricas no rio Madeira e das futuras usinas no Tapajós. Segundo ele, simples sinalizações de que se pretende reduzir essas áreas já motivam o desmatamento.

Em 2012, diz Avelino, um mês após jornais divulgaram que o governo estudava diminuir a Floresta Nacional Jamanxim, no sudoeste do Pará, houve um surto de desmatamento na região.

"Quando se fala em reduzir Unidades de Conservação para hidrelétricas, alimenta-se a ideia de que poderá haver novas reduções, o que encoraja o desmatamento."
Governo responde

No entanto, segundo Francisco Oliveira, diretor do Departamento de Combate ao Desmatamento do Ministério Ambiente, a destruição dentro de áreas protegidas corresponde a menos de 10% do desflorestamento na Amazônia.

Quanto ao desmatamento recente no Pará e em Rondônia, diz que não se deveu necessariamente às hidrelétricas. Oliveira afirma que o desflorestamento em um raio de 50 quilômetros de Belo Monte passou de 380 km², em 2011, para 41 km² em 2013.

Em Rondônia, ele diz que também tem havido redução no ritmo do desmate em áreas próximas às usinas.

Segundo Oliveira, as principais causas para o maior desmatamento na Amazônia no último ano foram: no Pará, a apropriação ilegal de terras (grilagem) na região de Novo Progresso; no Mato Grosso, a expansão da agropecuária; e em Rondônia, a expansão da pecuária.

Oliveira afirma, porém, que, apesar da alta, o índice de desflorestamento em 2013 foi o segundo menor desde que começou a ser medido, há 25 anos.

Não vejo notícias de Maduro mexendo com o lucro do sistema financeiro venezuelano

Serão os bancos comedidos na sua ânsia de lucros, lá no vizinho país?
Duvido muito!!!
Dizem que na gestão de Chavez os bancos também não foram incomodados e ganharam "horrores de dinheiro". 


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Maduro decreta leis para controlar lucros e centralizar entrega de divisas


Segundo presidente venezuelano, dispositivo ordena economia; associação empresarial pede "diálogo"



Dois dias após receber “poderes especiais” da Assembleia Nacional venezuelana para governar por decretos durante um ano, o presidente Nicolás Maduro assinou, na noite desta quinta-feira (21/11), duas leis como parte da “guerra econômica” que alega ser promovida por setores empresariais e da oposição contra sua gestão.


"A burguesia achava que eu estava brincando? Não estamos brincando com a proteção dos que trabalham", disse o chefe de Estado, na assinatura do primeiro dos decretos: uma Lei Orgânica de Controle dos Preços, Custos e Lucros. "Essa lei tem só um objetivo central, que é proteger as liberdades econômicas e os direitos econômicos e sociais do povo trabalhador", expressou, durante um ato no estado venezuelano de Zúlia.


Agência Efe


Nicolás Maduro anuncia "ofensiva estremecedora" contra a corrupção durante discurso em Caracas

De acordo com ele, o novo texto soma normativas já existentes no campo de preços e custos e será remitido ao Supremo Tribunal de Justiça do país para que a instância estude e ratifique seu caráter orgânico. “É uma lei para ordenar a economia e estabelecer um piso sólido, de ordem”, disse ele, sem especificar as porcentagens mínimas e máximas de lucro previstas no decreto. Há uma semana, o chefe de Estado afirmou que estas seriam estabelecidas entre 15 e 30% no decreto.

“Quem produz, que produza. Quem compra e distribui, serve de atacadista, que o faça corretamente de acordo com a lei, sem especular sobre o varejista ou o comerciante. E quem está no fim da cadeia da economia e tem um comércio do tamanho que seja, pequeno ou médio, que respeite a lei também e a cumpra diretamente, estabelecendo o equilíbrio entre o custo de cada produto, o lucro e os preços justos, que como conceito os estabelecemos com muita clareza e fortaleza nesta primeira Lei Orgânica da habilitante”, afirmou.

A segunda lei decretada por ele se refere à criação do Centro Nacional de Comércio Exterior e da Corporação de Comércio Exterior para “ordenar a atividade” do país quanto a importações e exportações e centralizar a administração das divisas que entrem no país pela renda petrolífera. “Essa lei é fundamental. Com ela vou mudar tudo o que tiver que mudar em todos os processos de uso das divisas do país para importar o que temos que importar”, disse.

De acordo com Maduro, este decreto prevê que empresas que solicitem e obtenham os dólares pelo Estado ao valor oficial, atualmente em 6,30 bolívares, para importações, deverão demonstrar sua solvência econômica, domicílio e atuação, além de “assinar um contrato de fiel cumprimento do uso dos dólares que são entregues e comprovar o final do processo do produto que trará pra Venezuela”, disse, esclarecendo que as divisas somente serão depositadas em contas bancárias no país no momento de pagamento dos produtos.


A assinatura dos decretos com força de lei é realizada durante uma ofensiva econômica promovida pelo governo contra a inflação. De acordo com Maduro, na primeira fase de um operativo de fiscalização de preços iniciado há duas semanas, 1.400 estabelecimentos foram inspecionados e somente cinco destes vendiam produtos importados a “preços justos”. Segundo o governo, sobrepreços de mais de 1.000% foram identificados.

O presidente da Fedecámaras (Federação de Câmaras e Associações de Comércio e Produção da Venezuela), Jorge Roig, pediu nesta quinta (21/11) ao presidente que dialogue com os empresários, que segundo ele, são os verdadeiros “geradores de riquezas do país”. “É um momento de conciliação”, disse, em entrevista à imprensa local. Para Maduro, as câmaras empresariais estão por trás da “guerra econômica”.

Fonte: ÓPERA MUNDI

Sem a menor piedade


Máfia italiana alimentou porcos com homem vivo
Crime na Calábria foi descoberto por meio de grampo telefônico

O GLOBO (EMAIL)

ROMA - Um grupo de assassinos da máfia da região italiana da Calábria espancou um inimigo e o jogou ainda vivo aos porcos, informou a polícia nesta quinta-feira. A revelação veio depois de uma operação que levou à detenção de 20 pessoas por diversas acusações, incluindo cinco assassinatos.

O crime provavelmente ocorreu em março de 2012, quando Francesco Raccosta desapareceu em Reggio Calabria, no sul do país. Seu corpo nunca foi encontrado.

Um grampo telefônico posto pela polícia gravou um dos suspeitos se vangloriando do assassinato.

“Foi um prazer ouvi-lo gritar. Na minha opinião, não restou nada dele. Os porcos realmente comem”, teria dito o homem, de acordo com as investigações.

A morte de Raccosta foi uma das cinco que teriam ocorrido em retaliação pelo assassinato do chefão Domenico Bonarrigo, atingido por três tiros quando dirigia, 11 dias antes. Na época, facções rivais da ’Ndrangheta, a máfia calabresa, lutavam pelo controle do território perto da cidade de Oppido Mamertina.

Sua participação no tráfico de cocaína levou a ’Ndrangheta a ofuscar a máfia siciliana, a Cosa Nostra. A máfia da Calábria tem hoje mais de cem clãs.





Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com

Pastores suspeitos de matar Lucas Terra não irão a júri popular


O crime aconteceu em 2001 dentro de uma Igreja Universal do Reino de Deus

por Leiliane Roberta Lopes



 

Nesta quarta-feira (27) a juíza Gelzi Almeida, da Vara do Júri, decidiu não levar a júri popular os dois pastores suspeitos de participarem da morte de Lucas Terra.

Em 2001 o adolescente de 14 anos teria sido violentado sexualmente e depois queimado vivo dentro de uma Igreja Universal do Reino de Deus na cidade de Salvador (BA).

O garoto estava frequentando a igreja porque estava namorando uma fiel, quando ao entrar no templo flagrou dois pastores fazendo sexo e foi morto depois de ser abusado por eles. Seus pais não são evangélicos e ficaram revoltados com o crime.

No entendimento da juíza não há provas para levar os suspeitos Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda ao júri popular. “São testemunhas que falam da conduta da Igreja e dos pastores diante do desaparecimento da vítima, e em muitos trechos, se contradizem, inclusive, em relação aos depoimentos prestados no processo contra Silvio Galiza cuja instrução ocorreu no ano de 2002 e o fato em 2001″, sentenciou.

O único condenado pelo crime até o momento foi o ex-pastor Silvio Roberto Galiza que pegou 15 anos de prisão e está cumprindo a pena em regime aberto.

“Outro fator importante, é que a denúncia narra fato que nem as declarações de Silvio Galiza trazem, e que são imputados aos denunciados, ou seja, não tem indícios probatórios também”, diz a juíza.

Até o depoimento de Galiza foi questionado pela magistrada, que classificou as falas do ex-pastor como “contraditórias, inverossímeis, frágeis, e até fantasiosas” tendo como único objetivo eximi-lo da responsabilidade do crime.

“Tais declarações, portanto, revelam-se incapazes de sustentar a acusação e submeter os réus a um julgamento perante o Tribunal do Júri, pois, não traduzem indícios suficientes de autoria”, escreve Gelzi Almeida.

Os advogados de defesa e o Ministério Público da Bahia (MP-BA) vão recorrer da decisão.

Com informações G1.

The Voice censura música com temática cristã e causa polêmica


Produtor tenta explicar, mas os cristãos não param de reclamar

por Jarbas Aragão


 

Durante o programa The Voice desta semana, a emissora NBC censurou a letra de uma das músicas apresentadas. A atitude irritou os fãs do programa que são cristãos e o debate se estendeu durante a semana nas redes sociais.

O antigo hino “Will The Circle Be Unbroken” foi entoado por um coral convidado e cantado pelos 8 dos atuais competidores do programa. É a semana do Dia de Ação de Graças, por isso a escolha de uma temática religiosa. Contudo, no lugar da palavra “Lord” [Senhor], o que se ouviu fui um “ooohhh”. Também foram editados os trechos que se referem a um “Salvador que morreu”.

Veja aqui como foi a apresentação:

A letra do hino diz

Há entes queridos na glória,
cujas imagens queridas muitas vezes você sente falta;
Quando você fechar a sua história terrena,
irá se juntar a eles em sua bem-aventurança?

Será que o círculo continuará ininterrupto
Aos poucos, Senhor, aos poucos?
Há uma casa melhor esperando
No céu, Senhor, no céu

Nos dias felizes da minha infância,
Sempre me falavam desse amor maravilhoso,
apontando para o Salvador que morreu
Agora eles estão com Ele lá em cima.

Um a um, os seus lugares foram esvaziados,
Um a um eles foram embora;
Aqui, o círculo foi quebrado
Estará completo de novo um dia?

Os cristãos fizeram uma série de reclamações e o assunto foi um dos mais comentados no Twitter nos EUA nesta quarta. O cantor country Blake Shelton, um dos jurados da competição, usou seu perfil no Twitter para afirmar que não entendeu a mudança e vai pedir explicação ao canal NBC.

O produtor-executivo do programa “The Voice”, Mark Burnett, que ficou conhecido por ter idealizado e produzido o seriado “A Bíblia”, também se manifestou. Ele, que é um cristão confesso, disse a repórteres que ficou surpreso ao perceber que a palavra “Senhor” havia sido removida. “Conheço bem essa música da igreja… Eu pensei que tinha ouvido mal… Na refrão seguinte a mesma coisa. Mas como era ao vivo, precisei esperar o próximo intervalo comercial. Sai correndo e perguntei o que tinha acontecido”, relatou.

Burnett tentou acalmar os ânimos explicando que durante os ensaios, ficou decidido que eles usariam a versão de domínio público da música, composta em 1907, que não incluía o termo “Senhor”. De fato, a palavra “Senhor” no refrão foi adicionada à canção em 1935 e tem sido cantada assim desde então. Mas ele não soube explicar por que “o Salvador que morreu” foi retirada da versão apresentada no programa. Os fãs cristãos do programa esperam que no próximo episódio, na terça feira que vem, algum tipo de justificativa oficial seja dada.

Com informações The Blaze, VIA GOSPEL PRIME

Clerocracias

Vários países, por interesses politiqueiros de candidatos a cargos eletivos, estão a transformar-se em verdadeiras clerocracias.
Mas existem povos que são mais politizados que outros, caso do Chile, em relação ao Brasil e naqueles duvido que os estelionatários das mais diversas matrizes religiosas façam carreira com tanta facilidade.


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Candidata a presidente promete “não fazer nada que vá contra o que a Bíblia ensina”

Após aceitar Jesus, candidata chilena muda campanha

por Jarbas Aragão


 

A candidata a presidência do Chile, Evelyn Matthei, da União Democrática Independente, ficou com cerca de 25% dos votos no primeiro turno. Dia 15 de dezembro os eleitores decidirão entre ela e Michele Bachelet, que tenta a reeleição e teve 46,8% no primeiro turno.

Contudo, na última semana ocorreu um fato que mudou a vida de Matthei e pode influenciar no restante de sua campanha. No sábado, 23, ele recebeu em sua casa um grupo de pastores evangélicos, que manifestaram seu apoio a ela. Conservadora, Matthei se opõe abertamente ao aborto e o casamento gay, questões defendidas por Bachelet, do grupo esquerdista Nova Maioria.

Mas a grande repercussão do encontro com os pastores foi o fato de Evelyn Matthei ter aceitado a Cristo como seu Senhor e Salvador. Um vídeo filmado por um desses pastores tem circulado na internet.

Muitas das declarações de Matthei nas últimas semanas mostram como isso a afetou. “Comprometo-me, em nosso futuro governo e se Deus quiser assim, a não fazer nada que vá contra o que a Bíblia diz: O casamento é entre um homem e uma mulher. A vida humana deve ser cuidada desde o momento da concepção até a morte natural. Não ao aborto, não à eutanásia”. 

Uma das curiosidades da campanha de Matthei é que ela foi escolhida pelo partido de última hora, após a desistência de Pablo Longueira, que havia vencido as primárias. Enquanto muitos apostavam na reeleição da atual presidente no primeiro turno, o partido de Evelyn conseguiu vencer a desconfiança e ampliar o debate no segundo turno.

A candidata também passou a subir o tom das críticas a Michelle Bachelet, que pede a aprovação de diferentes leis que visam “tirar Deus da vida dos chilenos”. Defensora de uma nova Constituição para o país, a atual presidente do Chile repetidas vezes tem insistido que deseja um Estado totalmente laico e que pretende eliminar todas as referências, juramentos e símbolos religiosos dos órgãos do governo, incluindo as escolas públicas.

Mesmo assim, ela também procurou um encontro com representantes evangélicos, onde garantiu que não haverá perseguição religiosa, como tem sido divulgado. Mesmo assim, ela tem sido vaiada por manifestantes evangélicos em diversas ocasiões.

Com informações de Acontecer Cristiano e Cooperativa.cl., via GOSPEL PRIME

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

MEAT SHOP - PROGRAMAÇÃO


Eleito "Melhor Carne" pela Veja 2013 e Agenda

- Meat Shop Grill - Premio
Para Eu
Hoje em 3:36 PM

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Hoje -Dia 28/11

 

Chico Peixoto - 21 hs

Chico Peixoto (violão e voz) apresenta repertório composto por releituras de compositores consagrados e versões de clássicos da Música Popular Brasileira.

Sexta-feira - Dia 29/11

 

Kako de Oliveira - 21 hs

O cantor e violonista Kako de Oliveira é paulista radicado em Floripa- Traz no seu repertório, clássicos da MPB, assim como Samba e Bossa.

Sábado -Dia 30/11

Natália Nandes (violão e voz) - 21 horas

Na estrada musical desde 2004, a bauruense Natalia Nandes que já percorreu vários estados do Brasil, contagia o novo público em Florianópolis com um repertório eclético e dinâmico: MPB, Samba, Bossa Nova e Pop Rock Nacional.

Couvert artístico Quinta, Sexta é Sábado: R$ 9,00.
Nossa cozinha encerra 23:30 hs.


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"Restaurant Meat Shop Grill" e "Meat Shop" -Carnes Nobres e Vinhos
Tel (+55) 48-3234-9548 | TIM (+55) 48-9616-4584
SC-401, 10.954, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Web: http://www.MeatShop.com.br | Email: contato@meatshop.com.br

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pro mo ções, eu sugiro que sigamos em contato. Se você clicar no link abaixo
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"Meat Shop Grill"
 e da "Meat Shop, Carnes Nobres, Vinhos e
Churrascos em Domicílio"
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Tango é amor, angústia e tristeza e, em excesso, faz mal



-El tanguero es muy triste. ¿Sabés qué pasa? El tango, y me hago cargo, el tango en exceso hace mal. Está cargado de angustia, de tristeza. El hombre es traidor y la mujer es cornuda, o viceversa. Por eso digo que hay que seleccionar. Escuchar, por ejemplo, un ratito de Gardel. ¿Por qué tuvo tanto éxito El día que me quieras ? Porque es una historia de amor.

Walter Rios, no Clarin

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Não será assim também com o gênero fado, português?

Não serão ambos heranças judaicas?

Aécio e Alckmin são ligados a dono do helicóptero da cocaína

Fonte: PRAGMATISMO POLÍTICO

Um helicóptero carregado de pó foi apreendido em fazenda de um deputado ligado a Aécio Neves. Piloto que levava 450 kg de cocaína diz que deputado está tentando ‘empurrar pepino’ para ele


O advogado Nicácio Pedro Tiradentes disse que o deputado estadual Gustavo Perrella (Solidariedade-MG) está mentindo. Tiradentes representa o piloto Rogério Almeida Antunes, que dirigia o helicóptero apreendido em uma fazenda no município de Afonso Cláudio, Espírito Santo, com mais de 400 quilos de cocaína a bordo.

Perrela afirma que o piloto roubou o helicóptero.

Tiradentes passou algumas horas com o acusado. Ele saiu do encontro dizendo que Rogério era “homem de confiança” do deputado Perrella, tanto que ocupava um cargo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais mesmo sem dar expediente.

De acordo com o advogado, o piloto fez duas ligações para o deputado Perrella antes do voo em questão.

Ele sustenta que tanto o piloto quanto o deputado acreditavam tratar-se de implementos agrícolas. Disse também que o deputado estaria tentando “empurrar o pepino” para o piloto. Ele sugeriu que haveria a tentativa de livrar outro envolvido, pessoa “de posses”.

Além do piloto foram presos o co-piloto Alexandre José de Oliveira Júnior, de 26 anos, o comerciante Róbson Ferreira Dias, de 56, e Everaldo Lopes de Souza, de 37.

O advogado disse que a fazenda destino da carga era de propriedade do senador Zezé Perrella (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro e pai de Gustavo Perrella. Segundo o advogado, a propriedade está em nome da Limeira Agropecuária e teria sido comprada “por cinco vezes o valor” de mercado.

Nicácio Tiradentes informou que pretende entrar nas próximas horas com habeas corpus para tirar o piloto da cadeia.

“O deputado não poderia enlamear o menos favorecido pela sorte”, disse o advogado, se declarando “magoado”.

Segundo ele, o piloto “não fez nada sem autorização”. Para provar isso, Nicácio pretende pedir quebra do sigilo telefônico do piloto: “Deu duas ligações [para o deputado]. Aí que mora o perigo”.
helicoptero-po1

Francisco repete Bento 16 ao alertar contra ‘ateísmo prático’



Papa disse que o "ateu prático" vive só para seus interesses 

O papa Francisco lamentou a existência na sociedade contemporânea do “ateísmo prático”, que “limita os horizontes da vida.”

“Existe um ateísmo prático, que é um viver só para os próprios interesses e as coisas terrenas”, disse em audiência pública na Praça de São Pedro.

“Se nos deixarmos apanhar por esta visão errada da morte, não temos outra escolha a não ser ocultar a morte, negá-la ou banalizá-la, para que não nos assuste.”

Quem primeiro usou a terminologia “ateísmo prático” foi o papa Bento 16.

Em novembro de 2012, ele disse que o “ateísmo prática é perigoso” porque não nega a “verdade da fé ou os ritos religiosos, mas os toma como irrelevantes para a “existência quotidiana”.

Na época, Bento 16 falou que “viver como se Deus não existisse é mais destruidor do que a recusa do divino, porque leva as pessoas à indiferença em relação à fé”.

Bento 16 estava se referindo, como fez agora Francisco, à militância do chamado novo ateísmo, que aponta os males da religião à sociedade e, em consequência, fortalece o secularismo que tem se expandido em vários países, principalmente na Europa.

Francisco disse ontem aos fiéis que, em contraposição ao “ateísmo”, é preciso dar importância à caridade e à solidariedade.

“Quem pratica a misericórdia não teme a morte.”



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Mistura de religião e política é danosa para o país, afirmou bispo católico



A Igreja enfrenta a reforma de Ortega

Os bispos acusam o presidente nicaraguense de querer instaurar um ‘poder dinástico’ no país




O presidente da Nicarágua Daniel Ortega com sua esposa, Rosario Murillo. / E. FÉLIX (AP)


Em um país sem uma oposição política séria e articulada, os bispos da Nicarágua se transformaram na voz mais crítica contra as ambições políticas do presidente Daniel Ortega. A Conferência Episcopal da Igreja deste país da América Central enviou à Assembleia Nacional um documento em que recusam, com contundência, a reforma à Constituição proposta por Ortega, o acusando de querer instaurar um novo regime familiar ao estilo do somocismo, derrocado na revolução de 1979.

“Consideramos que a atual proposta de reformas à Constituição, vista em seu conjunto, está orientada a favorecer o estabelecimento e perpetuação de um poder absoluto em longo prazo, exercido por uma pessoa ou um partido de forma dinástica ou por meio de uma oligarquia política e econômica”, escreveram os bispos. “Não consideramos conveniente propor reformas a nossa Carta Magna, sobretudo, quando estas refletem a pretensão de uma mudança substancial e integral no sistema político da Nicarágua, em um momento de evidente desmantelamento institucional do país, com uma chamada oposição política que se debate em lutas internas e desqualificações recíprocas sem representar nenhuma alternativa para o país; em um momento em que é inexistente a separação dos poderes do Estado e sofremos experiências contínuas de irregularidades eleitorais e violações à Constituição Política que alteraram o rumo constitucional e democrático de nosso país”, acrescentou a alta hierarquia católica.

Em um país profundamente católico como a Nicarágua, a voz dos bispos tem forte incidência entre os nicaraguenses. É sabido que o mesmo Governo de Ortega tentou atrair os católicos ao seu projeto político. O Governo sandinista define-se oficialmente como “cristão, socialista e solidário” e a primeira dama do país, Rosario Murillo, incluiu no discurso oficial símbolos do catolicismo. Murillo aparece todos os dias na televisão oficial, à Hora do Ângelus (ou Toque das Ave-Marias) dos católicos, fazendo referências à Virgem e aos projetos sociais do Governo. O cardeal Miguel Obando y Bravo, deposto pelo Vaticano como arcebispo de Managua, foi incorporado pelo Governo e preside os atos oficiais onde aparecem Ortega e sua esposa. Mas todas essas piscadas de olhos com o catolicismo chocaram com a férrea oposição da Conferência Episcopal da Nicarágua, que acusa a Ortega e sua esposa de manipulação.

Essa mistura estranha de política e religião é danosa para o país”, disse um o bispo consultado em Managua, que acrescentou que “nós, os bispos, fomos a única voz coerente, com autoridade moral” que enfrentou abertamente as arbitrariedades do Governo sandinista.

Em sua carta à Assembleia Nacional, os bispos advertem que “a Constituição Política do país é como um símbolo de integração política, cuja tarefa integradora não se realiza somente na adesão emocional a um texto, mas também através do compromisso para que, tanto o estabelecimento dos direitos e liberdades constitucionais, como a natureza dos poderes do Estado, não ultrapassem os canais do Estado de Direito”. Por isso, acrescentam, a Constituição não deve ser reformada. “O mais urgente na Nicarágua neste momento não é realizar mudanças à Constituição Política, mas apurar e retificar a mentalidade e a prática em relacionamento com o exercício da política”.

Dadas as duras críticas que a Igreja verteu contra o Governo de Ortega, a instituição não era tomada em conta no processo de consultas aberto pelo Parlamento para discutir as reformas. Um processo feito para melhorar a imagem do Governo, segundo analistas consultados em Managua, dado que nele só foram convidadas instituições que mantêm relacionamentos açucarados com o Executivo de Ortega, como o setor empresarial do país e os poderes do Estado, que controla o líder sandinista. Foi a pequena oposição parlamentar que exigiu que os bispos fossem incluídos nas consultas, revelou Eduardo Montealegre, ex-candidato presidencial e deputado pelo Partido Liberal Independente (PLI).

De qualquer jeito, a posição dos bispos já foi recusada formalmente pelos deputados da Frente Sandinista. Alva Palacios, primeira secretária da Assembleia Nacional e leal operadora de Ortega no Parlamento, disse à imprensa na terça-feira que “uma pequena parte dos consultados trouxe posições políticas de rejeição total e não com uma atitude de vir a discutir ou contribuir de como adaptar a Constituição às novas necessidades do povo da Nicarágua”.

A carta dos bispos tem permeado a oposição política do país, segundo alguns deputados. “Orientam não só à adesão, como também ao conjunto dos nicaraguenses por um rumo de sensatez e de paz. É uma mensagem extremamente importante. Neste contexto, até o tema da oposição é atinado. Indicam um caminho por onde devemos transitar, se efetivamente queremos contribuir com um país com prosperidade, justiça e democracia”, disse o deputado Enrique Sáenz, do Movimento Renovador Sandinista (MRS), composto por ex-membros da Frente Sandinista e fundado em 1995 pelo ex-presidente e escritor Sérgio Ramírez.

Apesar das críticas da Igreja, Ortega segue adiante com suas reformas na Constituição, as que lhe garantem permanecer no poder sem contrapesos, e co-governar com a cúpula empresarial da Nicarágua. A proposta de reforma elimina os ‘cadeados’ à reeleição e até a percentagem de votos necessários para ser declarado Presidente, ao mesmo tempo que dá poderes aos militares para poder ocupar cargos como servidores públicos públicos nos Poderes do Estado. De fato, fontes consultadas em Managua asseguraram que as únicas consultas que interessam a Ortega são as que faz com a cúpula do Conselho Superior da Empresa Privada (COSEP), a principal câmera empresarial do país, com quem mantém uma intensa negociação para aprovar uma nova Constituição que beneficie ao caudilho sandinista e ao grande capital nicaraguense.

Fonte: 

Os cabeças nunca sabem de nada!!!

É sempre assim: o Lula também não sabia de nada!!!
Depois do prazo para o MP manifestar-se, estarei estudando uma ação popular.

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Volta à tona o escândalo CELESC/MONREAL

DEIC conclui inquérito sobre sumiço de mais de R$ 51 milhões da Celesc, indicia dois ex-presidentes e mais 11 pessoas e deixa de fora o vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, participante ativo da operação Monreal


Capa do DC sobre o escândalo

A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) levou quase dois anos para concluir investigações sobre o escândaloso caso CELESC/MONREAL e ao final livra o atual vice-governador do estado, Eduardo Pinho Moreira, presidente da empresa à época do sumiço do dinheiro. 

Moreira, em entrevista (leia aqui) ao Diário Catarinenses de 5 de setembro de 2011, confessa que teve participação ativa no imbróglio, tanto na redução dos prazos de cobrança de inadimplentes pela Monreal como nos pagamentos mensais à empresa. 

Ao ser perguntado pela repórter Simoni Kafruni (DC) "por que a Monreal passou a receber pagamentos mensais maiores durante sua gestão", Moreira disse:

- Eu não sei. A empresa é que tem que dizer. Eu não assinei nenhum contrato com a Monreal. Lembro apenas de ter assinado a redução de 90 dias para 60 dias (de inadimplência para a cobrança ser feita pela empresa externa), a pedido do Conselho de Administração. 

Mais adiante... 
- Se o dinheiro foi pago sem comprovação é uma situação realmente muito grave. Eu presidi a Celesc, mas um presidente, quando assina os contratos, não acompanha o andamento deles diariamente. Por isso, não tenho nenhum temor. Mas os estudos precisam ser concluídos para que se possa acusar alguém. 

Como então dois ex-presidentes da Celesc foram incluidos como suspeitos no inquérito presidido pelo delegado do DEIC, Valter Watanabe, enviado ontem ao Ministério Público?

Entre os indiciados estão gestores do contrato, diretores e funcionários do alto escalão da Celesc além de dois ex-presidentes, Miguel Ximenes de Melo Filho e Carlos Rodolfo Schneider, todos do PMDB partido do governador à época Luiz Henrique da Silveira.

Mesmo diante de tantos indícios de participação na operação Celesc/Monreal, Pinho Moreira, também do PMDB, não foi incluído pelo delegado Watanabe. 

O delegado teria recebido pressão para não indiciar o chefe? 
Como agirá o promotor Aor Steffens Miranda, da Promotoria da Moralidade Pública, encarregado do inquérito? 

Como foi o golpe CELESC/MONREAL:

Fonte: CANGBLOG